Maioria dos brasileiros acredita que país não vai melhorar nos próximos anos



A atual crise política e econômica do Brasil tem levado muita gente às ruas para protestar contra suas lideranças. Embora o grito dessas pessoas seja intenso, talvez ainda lhe falte uma boa dose de confiança.


Isso porque uma pesquisa feita pela consultoria A Ponte Estratégia revelou 68% dos brasileiros não acreditam que a situação do país vai melhorar nos próximos dois anos.


O estudo mostra que uma das maiores preocupações da população se dá em relação ao emprego, pois a mesma quantidade de desacreditados teme a perda de seus atuais postos de trabalho. Tudo isso leva a crer que, para o brasileiro, a deterioração do mercado de trabalho já é um fato.


Um dos principais impactos desse medo se dá no hábito de consumo das pessoas. Com menos renda – e com uma maior possibilidade de serem demitidas –, mais da metade das respondentes da pesquisa resolveram cortar os gastos.


A opção de muitas é reduzir as despesas com serviços. Por isso, 70% dizem ter buscado um plano de celular mais barato que o anterior e 72% assumem ter reduzido gastos com alimentação fora de casa.


Termômetro – Medo do desemprego


Ir para o olho da rua a qualquer hora é um temor que sempre ameaçou a população brasileira. Por isso, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) faz pesquisas trimestrais para verificar o Índice do Medo do Desemprego e, dessa forma, medir como andam as expectativas da população.


No último levantamento, divulgado em janeiro, o Índice do Medo do Desemprego alcançou 102,3 pontos, muito acima da média histórica que é de 88,4 pontos. 


Para efeito de interpretação o Índice de Medo do Desemprego pode ser dividido em quatro níveis:


Baixo: menos de 50 pontos

Moderado: de 50 a menos de 100 pontos

Alto: de 100 a menos de 150 pontos (o índice se encontra aqui no atual momento)


Muito Alto: de 150 pontos ou mais


O Índice de Medo do Desemprego é maior entre as pessoas com  ensino superior e as que têm renda familiar maior que 10 salários mínimos. 


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