Atualizado: 07-09-2021
A novela Velho Chico, que estreia no dia 14 de março em horário nobre, marca o retorno do ator Rodrigo Santoro à TV brasileira. O galã de 40 anos vai protagonizar as cenas da primeira fase da narrativa dando vida a Afrânio, que será interpretado por Antônio Fagundes na fase posterior.
Santoro ficou 13 anos longe da teledramaturgia brasileira, ambiente que o lançou na trajetória artística. Seu último trabalho foi visto em 2003 na novela Mulheres Apaixonadas.
Nesse tempo distante, o ator se dedicou à carreira internacional e conseguiu bons papéis em Hollywood. Assim que se despediu do Brasil, ele ganhou uma participação em "As Panteras: Detonando", contracenando com Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu.
Tempos depois, Santoro entrou para o elenco de “Simplesmente Amor”, romance que contou com diversos nomes de peso – Hugh Grant, Keira Knightley, Alan Rickman, dentre outros.
Em 2006, o brasileiro ganhou ainda mais visibilidade no longa “300”, na pele do tirano rei Xerxes. Oito anos mais tarde, ele voltou a encarar esse papel na sequência do filme (300: A Ascensão do Império).
Críticas
Embora o começo tenha sido marcado por bons convites, nem todo saiu da forma mais perfeita para Santoro. Sua curta atuação no seriado “Lost”, exibida em 2006 e 2007, foi amplamente questionada pela crítica.
Em entrevista, o produtor da série disse que a morte do personagem foi apenas uma questão de roteiro. “Rodrigo é um excelente ator, mas o personagem dele não fazia muito sentido na trama”, disse Jack Bender.
Trabalhos mais recentes
No ano passado, Santoro teve papel em “Os 33”, filme que relembra o resgate dos mineiros soterrados no Chile. Ele vive o ministro que ajudou a conduzir as operações que aconteceram na vida real – e foram acompanhadas, ao vivo, nas tvs do mundo inteiro.
O astro também poderá ser visto na refilmagem de Ben-Hur (2016) como intérprete de Jesus Cristo. Seu personagem aparece algumas vezes na história e o próprio Ben-Hur (interpretado por Jack Huston) vê o messias pregando em Jerusalém e depois sendo crucificado.
* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Guia Montes Claros